O
Rio Grande do Norte é o primeiro estado brasileiro a ter mais de dois gigawatts
de potência instalada em energia eólica. De acordo com o Centro de Estratégias
em Recursos Naturais e Energia (Cerne), o nível foi alcançado graças ao início
das operações do parque eólico João Câmara.
Segundo
o órgão, já são 75 usinas produzindo energia eólica em nível comercial no
estado. A estrutura confirma o RN como o principal produtor brasileiro de
eletricidade através dos ventos, com produção superior a de países europeus e
de todos os sul-americanos, com exceção do Brasil.
O
território potiguar é um dos melhores lugares do mundo para a produção de
energia eólica, o que explica tantos investimentos na região. Segundo Jean
Paul-Prates, presidente do Cerne, as condições adequadas são consequência de um
fenômeno conhecido como bacia de ventos, que garante uma produção regular e
altamente eficiente.
A
posição geográfica privilegiada atrai diversas empresas ao estado do nordeste
brasileiro, interessadas em produzir energia e também em instalar a estrutura
necessária para que a produção seja conectada às linhas de transmissão.
Somente
no mês de maio, a Chesf, uma das companhias que mais investe em linhas de
transmissão no Brasil, proporcionou a estrutura necessária para escoar 1.500 MW
da energia eólica produzida no Rio Grande do Norte. A empresa garante que o
orçamento pretende direcionar R$ 2 bilhões ao desenvolvimento do setor em todo
o país.
Redação
CicloVivo