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O Banco Central decidiu nesta
quarta-feira, 29, elevar a taxa de juros da economia em 0,50 ponto porcentual.
Foi o sétimo aumento seguido, levando a Selic para 14,25% ao ano, o maior nível
desde 2006. A decisão foi unânime, mas não contou com a participação de Tony
Volpon, que se absteve de participar. Na semana passada, Volpon afirmou que
votaria de novo pelo aumento dos juros.
A autoridade
monetária justificou a decisão dizendo que "a manutenção desse
patamar da taxa básica de juros, por período suficientemente prolongado, é
necessária para a convergência da inflação para a meta no final de 2016."
No mercado
financeiro, houve uma reviravolta nas expectativas. Até a semana passada, os
analistas estavam divididos entre as chances de um novo aumento da Selic em
0,50 ponto porcentual ou uma alta de 0,25 ponto. Mas as apostas migraram
para a elevação da Selic até 14,25% depois da redução da meta fiscal e de
declarações de diretores do Banco Central.
Veja abaixo a íntegra do comunicado do Comitê de Política
Monetária (Copom):
"Avaliando
o cenário macroeconômico, as perspectivas para a inflação e o atual balanço de
riscos, o Copom decidiu, por unanimidade, elevar a taxa Selic em 0,50 p.p.,
para 14,25% a.a., sem viés.
O Comitê
entende que a manutenção desse patamar da taxa básica de juros, por período
suficientemente prolongado, é necessária para a convergência da inflação para a
meta no final de 2016."
Estadão