O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF),
determinou nesta quarta-feira (7) abertura de inquérito para investigar o
senador José Agripino Maia (RN), presidente nacional do DEM, por suposta
prática de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
O pedido de inquérito foi feito pela Procuradoria Geral da República e resulta de investigações da Operação Lava Jato, que apura desvio de recursos e corrupção na Petrobras.
O pedido de inquérito foi feito pela Procuradoria Geral da República e resulta de investigações da Operação Lava Jato, que apura desvio de recursos e corrupção na Petrobras.
De acordo com o pedido, as investigações apontaram que o senador
combinou pagamento de propina com executivos da OAS, uma das empreiteiras alvo
da Lava Jato. O dinheiro teria sido desviado da obra do estádio Arena das
Dunas, em Natal.
Ao G1,
o senador José Agripino disse nesta terça-feira (6) que se colocará à
disposição das autoridades para prestar esclarecimentos. “Apesar de achar essa
acusação absolutamente absurda, descabida e inverídica, eu me colocarei à
disposição do Judiciário para promover os esclarecimentos que forem
necessários”, declarou. Por meio de nota, a assessoria da OAS afirmou que a
empreiteira "nega as alegações".
Nesta quarta, após a decisão do ministro do Supremo, a assessoria de
Agripino divulgou a seguinte nota: "A par de não conhecer os fatos que
motivaram a abertura deste processo de investigação, mas ter tomado
conhecimento pela imprensa de nota da empresa OAS negando as alegações
mencionadas, reafirmo estar à disposição do Judiciário para os esclarecimentos
que se fizerem necessários.”
Do
G1