Entre maio
deste ano, quando atingiu o pico de 4,715 milhões de acesso ativos, e setembro,
as empresas de telefonia móvel desativaram 171.816 chips no Rio Grande do
Norte. Os números são de um estudo divulgado ontem pelo Sindicato Nacional das
Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil) e
confirmados pela Anatel, a agência que regula o setor no Brasil.
O RN fechou setembro com 4.540.124 acesos ativos, uma densidade de 131,67 linhas por cada grupo de 100 habitantes. É a segunda maior densidade do Nordeste, perdendo apenas para Pernambuco (135,28). O RN está nove pontos acima da média regional, que é de 122,4. O movimento de declínio começou em junho, se repetiu em julho e agosto e continuou em setembro, quando foram desativadas 60,6 mil linhas.
No Brasil foram desativados 4,1 milhões de acesos em setembro, caindo de 280,02 milhões em agosto para 275,88 milhões. Com a primeira queda no número de linhas ativas da história do setor de telefonia celular em 2015, as teles acreditam que a redução na quantidade de chips deve se repetir em 2016, caso o governo não reduza a tributação dos serviços máquina-a-máquina (M2M).
"É a primeira vez na história que cai o número de chips. Isso se deve ao menor consumo das pessoas, ao crescente uso de aplicativos de mensagens e à queda da tarifa interconexão nas chamadas para números de outras operadoras. Com isso, as pessoas não têm interesse em ter mais de um chip", explica o presidente-executivo do SindiTelebrasil, Eduardo Levy.
Segundo o presidente da consultoria Teleco, Eduardo Tude, esse movimento de se falar menos e enviar mais mensagens de texto também é visto em outros países, mas o Brasil lidera essa migração no mercado latino-americano devido à penetração maior do uso de smartphones no País. "Em 2016, praticamente a metade das receitas das companhias no Brasil virá dos serviços de dados As operadoras esperavam uma transição mais lenta", aponta.
A queda de chips ativos no País ocorreu principalmente no modelo pré-pago, com uma queda de 4,5% até setembro, equivalente a cerca de 10 milhões de linhas. Já o pós-pago registrou um ligeiro aumento de 0,3% no mesmo período. "O Brasil vive uma transição que explodiu esse ano", acrescenta Tude.
Para compensar a queda na quantidade de usuários com mais de uma linha móvel ativa, as empresas esperavam o crescimento dos chips ativados para as comunicações máquina-a-máquina, mas o SindiTelebrasil reclama da tributação incidente sobre o serviço. "O M2M ainda é muito incipiente porque ainda há a cobrança do Fistel. Para haver uma explosão dos serviços máquina-a-máquina, o Fistel deveria ser zerado, inclusive para as máquinas de cartão de débito e crédito", sugere Levy. "Se o valor do Fistel se mantiver, devemos ter uma nova queda na quantidade de linhas em 2016", completa.
O RN fechou setembro com 4.540.124 acesos ativos, uma densidade de 131,67 linhas por cada grupo de 100 habitantes. É a segunda maior densidade do Nordeste, perdendo apenas para Pernambuco (135,28). O RN está nove pontos acima da média regional, que é de 122,4. O movimento de declínio começou em junho, se repetiu em julho e agosto e continuou em setembro, quando foram desativadas 60,6 mil linhas.
No Brasil foram desativados 4,1 milhões de acesos em setembro, caindo de 280,02 milhões em agosto para 275,88 milhões. Com a primeira queda no número de linhas ativas da história do setor de telefonia celular em 2015, as teles acreditam que a redução na quantidade de chips deve se repetir em 2016, caso o governo não reduza a tributação dos serviços máquina-a-máquina (M2M).
"É a primeira vez na história que cai o número de chips. Isso se deve ao menor consumo das pessoas, ao crescente uso de aplicativos de mensagens e à queda da tarifa interconexão nas chamadas para números de outras operadoras. Com isso, as pessoas não têm interesse em ter mais de um chip", explica o presidente-executivo do SindiTelebrasil, Eduardo Levy.
Segundo o presidente da consultoria Teleco, Eduardo Tude, esse movimento de se falar menos e enviar mais mensagens de texto também é visto em outros países, mas o Brasil lidera essa migração no mercado latino-americano devido à penetração maior do uso de smartphones no País. "Em 2016, praticamente a metade das receitas das companhias no Brasil virá dos serviços de dados As operadoras esperavam uma transição mais lenta", aponta.
A queda de chips ativos no País ocorreu principalmente no modelo pré-pago, com uma queda de 4,5% até setembro, equivalente a cerca de 10 milhões de linhas. Já o pós-pago registrou um ligeiro aumento de 0,3% no mesmo período. "O Brasil vive uma transição que explodiu esse ano", acrescenta Tude.
Para compensar a queda na quantidade de usuários com mais de uma linha móvel ativa, as empresas esperavam o crescimento dos chips ativados para as comunicações máquina-a-máquina, mas o SindiTelebrasil reclama da tributação incidente sobre o serviço. "O M2M ainda é muito incipiente porque ainda há a cobrança do Fistel. Para haver uma explosão dos serviços máquina-a-máquina, o Fistel deveria ser zerado, inclusive para as máquinas de cartão de débito e crédito", sugere Levy. "Se o valor do Fistel se mantiver, devemos ter uma nova queda na quantidade de linhas em 2016", completa.
Tribuna do Norte