A concorrência por uma vaga
de emprego no Brasil aumentou e retornou a patamares de 2009. Segundo o
indicador Catho-Fipe, na passagem de junho para julho houve queda de 12,3% no
índice de vagas por candidatos, influenciado sobretudo pela piora no ritmo de
geração de vagas. No acumulado de 2016 contra o acumulado 2015, o retrocesso
foi de 31,3%.
Segundo
a pesquisa, julho foi o 24º mês consecutivo de queda na comparação com mesmo
mês do ano anterior – um recorde negativo para a série histórica do indicador.
O
Índice de novas vagas de emprego caiu 11,3% em julho, interrompendo uma
sequência de 4 meses consecutivos de alta e retornando a patamares do início de
2012 em termos de geração de emprego. O resultado acumulado de 2016 mostra
queda de 3,6% em relação ao mesmo período de 2015.
Já
o indicador de novas vacâncias caiu 11,2% em julho. Nos sete primeiros meses de
2016 a queda foi de 5,2%.
Dados
do Ministério do Trabalho divulgados na quinta-feira (25) mostram que o Brasil perdeu 94.724 empregos com carteira assinada em
julho. Foi o décimo 16º mês seguido de fechamento de vagas formais.
O último mês com contratações acima das demissões foi março do ano passado,
quando foram criados 19,2 mil postos de trabalho.
No
acumulado de janeiro a julho, as demissões superaram as contratações em 623.520
vagas formais.
Do
G1