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Os
trabalhadores da iniciativa privada podem ser os mais afetados pela reforma da
Previdência que deve ser feita por Temer e Bolsonaro. Sem alterar a
Constituição, as mudanças atingirão menos os servidores públicos, segundo a
Folha de S. Paulo.
O tempo
curto até o fim do ano e o pouco apoio no Congresso fazem com que o atual
presidente e o presidente eleito possam recorrer a um projeto de lei ou medida
provisória para solidificar a proposta.
A aprovação da medida, embora
considerada boa sinalização para o mercado, vai de encontro ao discurso de que
é necessário acabar com privilégios, adotado tanto por Temer quanto por
Bolsonaro.
Dentre as
principais mudanças possíveis, uma diz respeito às regras dos trabalhadores
vinculados ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Sem mexer na
Constituição, algumas das alterações que podem ser feitas por votação simples
são a extinção da fórmula 85/95, o aumento da contribuição mínima para se
aposentar por idade (hoje em 15 anos) e mudanças nas regras de cálculo de
pensão por morte, por exemplo.
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