“Pular uma
fogueira” é a expressão regional usada quando um indivíduo se livra de uma
situação difícil. Mas, ao pé da letra, pular fogueiras pode significar correr
um risco de deformações irrecuperáveis na pele. A tradição inspira precaução.
Ao passo que as festas juninas se espalham pelo país – sobretudo no Nordeste -,
os serviços especializados no atendimento a queimados enchem-se de
pacientes. No ano inteiro de 2014, o Centro de Tratamento de Queimados
(CTQ) do Hospital Walfredo Gurgel deu atenção ambulatorial a 2.091 pessoas, fez
901 curativos sob anestesia e 128 cirurgias. O hospital não apresentou
informações sobre o movimento desse setor no mês de junho, mas quem trabalha no
atendimento direto dos pacientes observa uma variação neste período. “A gente
não tem esse dado preciso, mas normalmente nessa época aumenta o movimento. Mas
isso é a nível nacional também”, disse Marco Almeida, médico cirurgião
plástico.
No momento de um acidente, o ideal é sempre limpar com água corrente, à temperatura natural, cobrir com um pano limpo e seguir imediatamente para um pronto-socorro. Segundo o cirurgião plástico, nenhuma das “soluções caseiras” e imediatas servem para amenizar a dor ou os estragos na pelo. “Ainda se tem aquela cultura de passar borra de café, pasta de dente, clara de ovo, gelo, que queima também pela baixa temperatura. A gente não pode passar nada para não agredir aquela área queimada. O produto que for passado pode camuflar o real estado daquela queimadura”, explicou.
De acordo com estatísticas do Hospital Walfredo Gurgel, 80% dos pacientes do CTQ vem do interior do Rio Grande do Norte. Nesses casos, é importante manter boa hidratação durante o percurso até Natal. “Quando é uma queimadura extensa normalmente a pessoa desidrata muito rápido. Mais importante que beber a água, é receber um primeiro atendimento e instalar um soro com o atendimento de um para-médico para que a pessoa possa chegar ao local de atendimento bem hidratada”, acrescentou.
No momento de um acidente, o ideal é sempre limpar com água corrente, à temperatura natural, cobrir com um pano limpo e seguir imediatamente para um pronto-socorro. Segundo o cirurgião plástico, nenhuma das “soluções caseiras” e imediatas servem para amenizar a dor ou os estragos na pelo. “Ainda se tem aquela cultura de passar borra de café, pasta de dente, clara de ovo, gelo, que queima também pela baixa temperatura. A gente não pode passar nada para não agredir aquela área queimada. O produto que for passado pode camuflar o real estado daquela queimadura”, explicou.
De acordo com estatísticas do Hospital Walfredo Gurgel, 80% dos pacientes do CTQ vem do interior do Rio Grande do Norte. Nesses casos, é importante manter boa hidratação durante o percurso até Natal. “Quando é uma queimadura extensa normalmente a pessoa desidrata muito rápido. Mais importante que beber a água, é receber um primeiro atendimento e instalar um soro com o atendimento de um para-médico para que a pessoa possa chegar ao local de atendimento bem hidratada”, acrescentou.
Na visão do cirurgião plástico, o alcool é pode
atrapalhar as comemorações de São João e São Pedro de qualquer forma. “Bebeu, o
que acontece? Cai em cima de fogueira, para de cuidar da criança, deixa a
fogueira acesa e no outro dia a criança se queima”, observou Almeida. Além disso,
a falta de habilidade ao manusear o álcool no momento de acender a
fogueira pode causar queimaduras também.
Apesar disso, o médico vem observando que depois da restrição da venda de álcool o crescimento normalmente registrado no mês de junho não tem sido tão intenso como em anos anteriores. principalmente nesse período agora. “Eu acredito que seja pela dificuldade do acesso ao álcool líquido, porque normalmente agora só se vende álcool-gel e alcool abaixo de 54 graus”, explicou. Em 2002, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a venda de alcool líquido no Brasil. No entanto, a questão foi revertida na justiça. Em 2013, a agência determinou a restringiu a venda de alcool líquido ao produto com até 54º (indicador da diluição em água).
Apesar disso, o médico vem observando que depois da restrição da venda de álcool o crescimento normalmente registrado no mês de junho não tem sido tão intenso como em anos anteriores. principalmente nesse período agora. “Eu acredito que seja pela dificuldade do acesso ao álcool líquido, porque normalmente agora só se vende álcool-gel e alcool abaixo de 54 graus”, explicou. Em 2002, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a venda de alcool líquido no Brasil. No entanto, a questão foi revertida na justiça. Em 2013, a agência determinou a restringiu a venda de alcool líquido ao produto com até 54º (indicador da diluição em água).
Tribuna do Norte