segunda-feira, 6 de julho de 2015

Dilma assina MP que permite redução de jornada e salário em até 30%

A Medida Provisória que institui o Programa de Proteção ao Emprego (PPE) foi assinada pela presidente Dilma Rousseff nesta segunda-feira (6). As mudanças terão um custo estimado de cerca de R$ 95 milhões para o próximo um ano e meio, conforme antecipou o Estado. De acordo com a MP, estima-se que o PPE terá um impacto de R$ 26,9 milhões e R$ 67,9 milhões em 2015 e 2016, respectivamente. Tais despesas serão custeadas pelo Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). Entre os envolvidos nas discussões da proposta estão a Secretaria-Geral da Presidência da República e os ministérios da Casa Civil, Fazenda e do Trabalho.

A proposta permite a redução temporária em relação à jornada habitualmente estabelecida em até 30%, por meio de convenção ou acordo coletivo com propósito específico, de todos os empregados ou de um setor específico da empresa. Os salários dos trabalhadores são reduzidos proporcionalmente. O governo complementa 50% da perda salarial durante o período máximo de 12 meses, limitada a 65% do maior benefício do seguro-desemprego (900,84). Por exemplo, numa redução de 30% da jornada, um trabalhador que recebe hoje R$ 2.500,00 de salário e entra no PPE passará a receber R$ 2.125,00, sendo que R$ 1.750,00 pagos pelo empregador e R$ 375,00 pagos com recursos FAT.

A contribuição do empregado e do empregador para o INSS e FGTS incidirá sobre o salário complementado, ou seja, sobre 85% do salário original. Portanto, a contribuição patronal para o INSS e para o FGTS incidirá também sobre o salário complementado, ou seja, sobre 85% do salário original. Mesmo assim, o custo de salários e encargos para o empregador será reduzido em 27%.

Do Estadão Conteúdo 

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