Os
policiais civis, servidores do ITEP e da Sesed, conforme deliberado em
assembleia na última sexta-feira, farão uma paralisação de 24 horas, nesta
terça-feira (18), como protesto contra os atrasos de salários por parte do
Governo do Estado. As categorias vão se reunir na sede do SINPOL-RN, na avenida
Rio Branco, a partir das 8h, e então irão realizar um ato público que será
definido durante o início da manhã.
Com a
paralisação de 24 horas, apenas as delegacias de Plantão, Norte e Sul de Natal,
estarão funcionando, bem como as delegacias regionais no interior do Estado. Já
no ITEP e Sesed serão mantidos apenas os serviços essenciais. A paralisação
deverá contar com adesão dos delegados, conforme já foi divulgado pela
Associação dos Delegados.
O SINPOL-RN informa que os Agentes e Escrivães da
PC, juntamente com os trabalhadores do ITEP e Sesed, estarão mobilizados
durante todo o dia e que, às 8h desta terça-feira, durante a concentração no
Sindicato, será deliberada uma agenda de atividades a serem realizadas ao longo
do dia, como caminhada e protesto em via pública.
Na
sexta-feira passada (14), as três categorias já haviam se reunido na
Governadoria e realizaram um ato público, inclusive, fazendo uma interdição da
BR 101 por alguns minutos, como forma de chamar atenção da sociedade para a
situação dos constantes atrasos de salários.
“Somente
após essa mobilização é que o Governo do Estado quis receber a categoria. No
entanto, na mesa de reunião, que contou com a presença do SINPOL-RN, da Adepol
e da Assesp, o governador Robinson de Faria disse que iria pagar quem ganha até
R$ 6 mil nesta segunda-feira (17), mas depois na imprensa negou essa
informação. Então, diante desse quadro de incerteza e incredibilidade no
Governo, vamos continuar realizando mobilizações e cobrando nosso pagamento em
dia”, reforça Paulo César de Macedo, presidente do Sindicato.
Ele
afirma que todos os Agentes e Escrivães, servidores do ITEP e Sesed deverão
participar da mobilização, até mesmo aqueles que já receberam seus salários. “O
Governo tem usado como tática fracionar os pagamentos para tentar dividir as
categorias, mas, os trabalhadores que representamos têm como histórico a união
e a luta constante pelos seus direitos. Com isso, todos estão convocados a
participar dessa paralisação, até porque estamos lutando para que nos próximos
meses não tenhamos novos atrasos e até mesmo para que tenhamos garantido o
nosso 13º salário, que no momento ainda está incerto e sob risco de não ser
pago”, completa.