No Brasil,
67% das pessoas consideram que benefícios de proteção à renda são mais importantes
que o salário propriamente dito. A média global é de 60% favorecendo essa
garantia em detrimento de salários mais altos. Os dados foram retirados do
Estudo Zurich – Falhas na Proteção de Renda/2016, realizado pela companhia de
seguros em conjunto com a Universidade de Oxford. Essa preferência pela
garantia de renda em caso de desemprego faz sentido, considerando que 72% dos
brasileiros acreditam ter recursos disponíveis para no máximo 6 meses caso
percam a capacidade de gerar renda por alguma razão. Questionados sobre o que
aconteceria caso perdessem repentinamente a capacidade de gerar renda, 28% dos
brasileiros disseram não ter recursos por mais de um mês. Outros 27%
responderam que o tempo limite seria três meses, enquanto 17% teriam no máximo
seis meses de recursos. Apenas 3% dos entrevistados no Brasil teriam
alguma renda para sobreviver 5 anos sem trabalho ou outra fonte. Ao
mesmo tempo, a oferta de benefícios por empregadores representa a primeira
razão para a compra de um seguro complementar. De acordo com a pesquisa, 42%
dos brasileiros que têm seguros contra perda de renda devido morte e 36% dos
que têm produto preventivo a doença ou invalidez adquiriram o produto por
intermédio de seus empregadores.
InfoMoney