Imagem: Telesíntese
Bem, basta dar uma passeada pelas redes sociais ou em sites
de mercadorias para encontrar facilmente ofertas de equipamentos piratas para
rede de telecomunicações e de conversores de TV por assinatura. Esse comércio
clandestino aumentou nos últimos meses, principalmente por conta da chegada da
Copa do Mundo da Rússia. E a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) anunciou que,
somente nesta terça-feira (22), mobilizou 78 pessoas, desde as 8 horas, para
fiscalizar a situação em 14 municípios de sete Estados e os 15 maiores
distribuidores.
A ação acontece a partir de um núcleo de
inteligência do próprio órgão, que vem recebendo denúncias anônimas e mira, em
especial, os grandes grupos e empresas. De acordo com a investigação, cerca de
70% dos aparelhos utilizados por operadoras, principalmente as pequenas, não
são homologados junto à Anatel.
A operação acontece em São
Paulo, Bahia, Minas Gerais, Mato Grosso, Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do
Sul e conta com a participação de fiscais da Receita Federal em Santa Catarina
e no Paraná. Duas salas foram montadas especialmente para esse assunto em
Brasília e em São Paulo e até um app para celular foi especialmente
desenvolvido para facilitar a comunicação entre a coordenação e os funcionários
em campo.
Os bucaneiros e as
distribuidoras pegos durante essa varredura inicialmente terão os dispositivos
lacrados e inviabilizados. “Se alguma empresa quebrar o lacre irá
responder criminalmente”, afirma ao Telesíntese o coordenador do núcleo de
inteligência da Anatel, José Afonso Cosmo Jr. (Operação da Anatel: Autarquia bloqueou 37 mil celulares piratas em apenas9 dias.)
Tecmundo