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A presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ),
ministra Laurita Vaz, negou nesta quarta-feira, 18, mais um pedido de habeas
corpus do ex-deputado Eduardo Cunha, que está preso desde
outubro de 2016 pelas investigações das operações Sépsis e Lava Jato, da
Polícia Federal (PF).
Ao
analisar o pedido de liberdade feito pela defesa, a ministra entendeu que não
há ilegalidades na manutenção da prisão. Para a presidente do STJ, a gravidade
das acusações contra Cunha e o risco de reiteração justificam a prisão do
ex-deputado.
A
defesa de Eduardo Cunha ao recorrer ao STJ alegou que não há mais motivos para
mantê-lo encarcerado, após o fim da ação penal na qual o ex-parlamentar
foi condenado a 24 anos e dez meses de prisão, em regime fechado, pelo crime de
corrupção.
No
mês passado, Cunha foi sentenciado pela Justiça Federal em Brasília no processo
que apurou pagamento de propina de empresas interessadas na liberação de verbas
do Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço
(FI-FGTS).
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