![]() |
| José Aldenir / Agora RN |
O
pró-reitor de pós-graduação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte
(UFRN), Rubens Maribondo, informou nesta quinta-feira, 9, que o corte de bolsas
de mestrado e doutorado – executado pelo governo federal – já começou. Ao todo,
quatro bolsas de mestrado já não existem mais. No doutorado, três foram
extintas.
As áreas de química,
petróleo, saúde coletiva, engenharia química e geodinâmica foram as primeiras
atingidas. Apesar do governo ter dito, via Ministério da Educação, que o corte
foi pontual, ou seja, só para “bolsas ociosas”, o pró-reitor de pós-graduação da
UFRN esclareceu que – no caso do Rio Grande do Norte – a história não é bem
assim.
De acordo com Rubens
Maribondo, para uma bolsa se tornar ociosa é preciso que o tempo em que o aluno
termine o curso e outro chegue para ocupar a bolsa ultrapasse 90 dias. No caso
da UFRN, o período não chegou nem à metade. Hoje, a UFRN tem 5.500 alunos de
mestrado e doutorado. Por ano, são formados 1.100 mestres e 400 doutores.
Apesar do número
significativo de alunos na pós-graduação, a quantidade de bolsas está em 1.315.
“Formamos um bom número de mestres e doutores, mas a quantidade de bolsas está
abaixo da média nacional. No Brasil, 35% dos alunos têm bolsas, mas no nosso
Estado estamos abaixo dos 30%. Vamos ver como ficará de agora em diante, porque
todos os meses formamos mestres e doutores”, frisou Maribondo.
Agora
RN
