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| © DIDA SAMPAIO/ESTADAO O presidente Jair Bolsonaro assinou decreto regulamentando o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares |
Quinze
Estados e o Distrito Federal aderiam ao piloto do Programa de Escolas Cívico-Militares do Ministério da Educação. Lançada em setembro, a
proposta prevê a participação de militares da reserva em atividades
educacionais e administrativas das unidades.
O
projeto abre agora uma nova etapa, desta vez para a inscrição de municípios
interessados em participar. Prefeituras terão entre os dias 4 e 11 para
manifestar o interesse. Todas cidades podem participar, incluindo as que estão
inseridas em Estados que não manifestarem.
O ministro da Educação, Abraham Weintraub, disse ter
considerado boa a adesão nesta etapa. O projeto piloto prevê a instalação de
216 escolas nesse modelo até 2023.
Anualmente, serão 54. O
orçamento previsto para a atividade em 2020 é de R$ 54 milhões, 1 milhão por
unidade que aderir. Os recursos serão usados para melhoria de infra-estrutura e
para o pessoal.
A expansão de escolas
cívico militares é uma promessa de campanha do presidente Jair Bolsonaro. Para Weintraub, esse
modelo atende os desejos de famílias, que querem que seus filhos estudem
escolas nesse modelo.
Questionado quais os benefícios
desse formato, ele afirmou: "Eu conheci o modelo e toda vez que visito eu
fico encantado. A gente imagina que seja uma coisa rígida, severa, dura, pelo
contrário", disse. "As crianças tem um sentimento de coleguismo ,
precisa ver como é bonito, é muito fraterna."
Estadão
