terça-feira, 19 de novembro de 2019

7,6 milhões estão em busca de emprego há menos de um ano

© NELSON ALMEIDA/AFP Pessoas observam ofertas de emprego na rua Barão de Itapetininga no centro de São Paulo - 31/01/2017

Dos 12,5 milhões de desempregados no país ao fim de setembro, 7,6 milhões está a procura de emprego há menos de um mês e até um ano. É o que mostra dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta terça-feira, 19, pelo IBGE. Desse total, 5,8 milhões procuram recolocação entre um mês e menos de um ano e outros 1,8 milhão estão desempregados há menos de um mês.

Do total de desempregados no 3º trimestre, 3,2 milhões procuravam trabalho há dois anos ou mais e 1,7 milhão entre 1 ano e 2 anos, um total de 4,8 milhões de pessoas.  Apesar do número ainda elevado de desemprego, houve um recuo no chamado desemprego de longa duração. No 3º trimestre de 2018, eram 5 milhões que procuravam trabalho há pelo menos 1 ano.

A taxa de desemprego no 3º tri ficou em 11,8% contra 12% no trimestre anterior, conforme o IBGE já havia divulgado anteriormente.

Segundo o IBGE, a queda na desocupação se deve a informalidade. A geração de postos de trabalho é em grande parte explicada por recordes em duas categorias que não são formais: houve aumentos de 2,9% no emprego sem carteira no setor privado, que registrou 11,8 milhões de empregados, e de 1,2% de trabalhadores por conta própria, que totalizavam 24,4 milhões de pessoas.

A taxa de informalidade da população ocupada – inclui empregados sem carteira assinada no setor privado, trabalhador doméstico sem carteira assinada, empregador sem CNPJ, trabalhador por conta própria sem CNPJ e trabalhador auxiliar familiar – chega a 57,9% nos estados do Norte, 53,9% no Nordeste, 38,5% no Centro Oeste, 35,9% no Sudeste e 32,2% no Sul.

O número de pessoas que desistiram de procurar trabalho, os desalentados, caiu. Eram 4,7 milhões no terceiro trimestre  ante 4,9 milhões no trimestre anterior.  Bahia (781 mil pessoas) e Maranhão (592 mil pessoas) têm o maior número de desalentados.

SP é o único estado com queda no desemprego
São Paulo foi o único estado a registrar queda na taxa de desemprego no 3º trimestre, de 12,8% para 12% Segundo o IBGE, das 27 unidades da federação, 25 delas apresentaram estabilidade em relação ao segundo trimestre. Na outra ponta está Rondônia, com taxa de 8,2%, uma alta de 1,5 ponto percentual.

Segundo o IBGE, os maiores níveis de desemprego foram observados na Bahia (16,8%), no Amapá (16,7%), e em Pernambuco (15,8%) e as menores em Santa Catarina (5,8%), Mato Grosso do Sul (7,5%) e Mato Grosso (8%).

Veja.com

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