© Isac Nóbrega/PR Bolsonaro cumprimenta Macri em cúpula do Mercosul; evento nesta 5ª encerra mandato brasileiro à frente do bloco |
Representantes
dos 4 países que compõem o Mercosul assinam nesta 5ª feira (5.dez.2019), em
Bento Gonçalves (RS), 1 acordo para proteção mútua de indicações geográficas e
transporte de produtos perigosos.
O tratado a ser assinado
por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai na 55ª Cúpula de Chefes de Estado do
bloco estabelece, ainda, o resguardo de serviços financeiros, defesa do
consumidor e reconhecimento recíproco de assinaturas digitais.
O ministro das Relações
Exteriores, Ernesto Araújo, diz que o acordo trará benefícios para os países do
bloco. “Esses
acordos são provas de que o Mercosul se reencontrou com sua vocação original
para uma agenda comercial e melhoria do ambiente de negócio nos nossos países”.
O chefe da pasta ainda
considerou que a cooperação a ser firmada “tem tudo a ver com o novo projeto de
Brasil”. “Uma ênfase em reformas modernizantes, aumento da competitividade, e
na defesa intransigente de valores democráticos e das liberdades fundamentais
sempre com foco em resultados concretos para os cidadãos.”
O Brasil deixa a
presidência rotativa do bloco econômico nesta 5ª feira. Entre os desafios que
ainda devem ser enfrentados pelo grupo de países está, segundo o chanceler
brasileiro, a necessidade de rever tarifas externas. “Em seus 25 anos de existência, a
tarifa externa comum nunca passou por uma revisão integral e seus níveis são
relativamente ainda muito altos e podem prejudicar nossa competitividade”,
disse.
“O
Mercosul só nos serve se continuar sendo 1 processo de integração aberta
democrática e livre como está sendo hoje”, destacou o ministro.
Durante o período de
presidência brasileira, o Mercosul concluiu acordo com a (EFTA) Associação
Europeia de Livre Comércio, integrada por Suíça, Noruega, Islândia e
Liechtenstein. O bloco também manteve negociações com Canadá, Singapura, Líbano
e Coreia do Sul para acordos comerciais.
Poder
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