© Reprodução/Pixabay As redes sociais mais citadas na pesquisa foram o Facebook e o WhatsApp |
Quase metade
da população (45%) leva em consideração informações vistas em alguma rede
social na hora de escolher em quem votar. É o que concluiu pesquisa nacional do
DataSenado (órgão ligado ao Congresso) com 2.400 eleitores de todos os Estados
do país. Eis a íntegra do estudo.
As plataformas
mais citadas por aqueles que admitem levar em conta o que leem nas redes
sociais antes de votar foram o Facebook (31%) e o WhatsApp (29%).
Mostraram-se
mais suscetíveis a decidir o voto com base em postagens nas redes sociais os
grupos de pessoas que se consideram de direita, os mais jovens, pessoas com
escolaridade mais alta e pessoas com renda familiar mais elevada.
A maior parte
dos entrevistados (83%) acha que o conteúdo das redes sociais influencia muito
a opinião das pessoas. Outros 15% consideram que esse material influencia pouco
e apenas 2% acham que não influencia em nada.
Fake news
A pesquisa
também avaliou a percepção da população a respeito de notícias falsas.
Aproximadamente 8 em cada 10 entrevistados disseram já ter identificado
notícias falsas em rede social. Uma parcela expressiva dos entrevistados (82%)
afirmou verificar se uma notícia é verdadeira antes de compartilhá-la.
O percentual
de pessoas que afirmaram verificar se uma notícia é verdadeira antes de
compartilhá-la é menor entre os entrevistados com nível de escolaridade mais
baixo.
O estudo
indica que 47% das pessoas consideram difícil identificar notícias falsas na
internet. Já 3 em cada 4 entrevistados (77%) consideram que notícias falsas têm
mais visibilidade do que notícias verdadeiras nas redes sociais. Além disso,
62% dos entrevistados discordam que informações publicadas em redes sociais são
mais confiáveis do que informações publicadas na mídia tradicional.
Quase todos os
entrevistados (96%) disseram defender punição a quem compartilha conteúdo falso
na internet. A maioria dos entrevistados (69%) também disse acreditar que quem
criou o conteúdo falso deve ser punido. Além disso, para 68% dos entrevistados,
a rede social deve ser penalizada por permitir esses conteúdos.
Poder 360