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Reprodução / Internet - Dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados |
O
presidente da República, Jair Bolsonaro, gerou menos empregos formais em seu
primeiro ano de governo que seus antecessores petistas. Com a economia ganhando
tração a partir do segundo semestre do ano passado, o Cadastro Geral de
Empregados e Desempregados (Caged) registrou saldo positivo de 644.079 vagas
com carteira assinada em 2019, o melhor resultado desde 2013.
Em seu primeiro ano de
governo, em 2003, o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) obteve
um resultado um pouco melhor no Caged, com a abertura líquida de 825.133 postos
de trabalho. O resultado, porém, representou uma queda em relação aos 975.200
empregos criados em 2002, último ano do governo do ex-presidente Fernando
Henrique Cardoso (PSDB).
No primeiro ano do segundo
mandato de Lula, em 2007, a geração de empregos formais chegou, por sua vez, a
1,893 milhão, crescendo sobre o saldo positivo de 1,485 milhão do ano anterior.
O governo da ex-presidente
da República Dilma Rousseff (PT) marcou o início da trajetória de queda no
ritmo de criação de vagas, ainda que tenha se iniciado com números ainda
robustos no mercado de trabalho. Após o recorde de 2,543 milhões de vagas em
2010 (ainda no governo Lula), o primeiro ano de Dilma à frente do Planalto
registrou um Caged positivo em 1,944 milhão de empregos em 2011.
O primeiro ano do segundo
mandato de Dilma representou uma inversão completa na dinâmica do emprego no
País, com o fechamento de -1,542 milhão de postos de trabalho em 2015.
Mesmo com o impeachment da
ex-presidente no ano seguinte, o governo de Michel Temer (MDB) – que assumiu o
País em maio de 2016 – ainda registrou o fechamento de 1,321 milhão de vagas
naquele ano. Em 2018, o último ano de Temer no Planalto, teve a abertura de
529.554.
Agência
Estado