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O novo balanço mostra um
alta de 24 mortes em um dia e 1.291 novas infecções. A China país já colocou
mais de 40 milhões de habitantes em quarentena, suspendeu parte dos transportes
e restringiu acesso a locais públicos, além de estender o feriado do ano-novo
lunar.
A Mongólia anunciou nesta
segunda que fechou a fronteira terrestre com o país, com mais de 4,6 mil
quilômetros, em um esforço para conter o vírus. Escolas e universidades locais
também foram fechadas até 2 de março. A Malásia vai barrar moradores da
Província de Hubei, epicentro do surto. Já Estados Unidos, França, Espanha,
Japão e Rússia se organizam para tirar seus cidadãos de Hubei, após as medidas
chinesas de isolamento.
A Alemanha confirmou
nesta segunda-feira, 27, o primeiro caso de infecção pelo novo coronavírus em
seu território. É o segundo país europeu a registrar infectados pelo vírus. O
primeiro foi a França, que confirmou três casos na semana passada.
O governo federal
brasileiro disse que a situação está sob controle no País e
afirmou que não vê necessidade de averiguar todas as aeronaves que vêm da
China. Presidente substituto da Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(Anvisa), Antonio Barra Torres disse que a vigilância sanitária será chamada
para análise mais detalhada só se for notificada presença de pessoa com
suspeita do vírus, o que ainda não ocorreu em voos que chegaram ao Brasil.
Infecção pode ser assintomática,
aponta estudo
As infecções pelo novo
coronavírus, geralmente associadas a quadros de pneumonia, podem ocorrer também sem que o
infectado apresente nenhum sintoma, o que pode dificultar a
contenção do surto, segundo indica um estudo de pesquisadores chineses
publicado na sexta-feira, 24, no periódico The Lancet. A conclusão
vem da análise do histórico de uma família chinesa que teve seis integrantes
infectados pelo vírus. /COM AFP
Estadão