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O secretário
executivo do Ministério da Educação, Luiz Antonio Tozi, disse nesta
quinta-feira (31) que os planos do governo para o projeto de educação
domiciliar será de promover complementação do trabalho da escola e não sua
substituição.
Até agora,
a sinalização do governo Bolsonaro era de que uma medida provisória
regulamentaria o chamado homeschooling, sem a necessidade de a criança e jovem
ir à escola.
"O
homeschooling como a gente tem tratado complementa a escola. Está na lei
que tem que ir pra escola", disse Tozi no fim desta manhã, em evento no
Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais).
Tozi, que é o número 2 do
MEC, disse que não leu o teor da medida provisória que está sendo trabalhada no
Ministério da Família. Ele não soube dizer porque esse texto está sendo sendo
discutido naquela pasta e não no MEC, responsável pela política educacional do
país.
"Agora o fato de ter a
condição de poder fazer a educação completa depende ate do supremo. São coisas
que estão sendo discutidas na sociedade", completou.
A demanda por educação
domiciliar parte principalmente por grupos religiosos que desejam educar seus
filhos em casa a partir das suas convicções. Com informações da
Folhapress.