![]() |
| © Sérgio Lima/Poder360 18.mar.2020 O ministro Mandetta (Saúde) tem trabalho na crise do coronavírus melhor avaliado que o de Bolsonaro (esq) |
Levantamento
Datafolha divulgado
pelo jornal Folha de S. Paulo na manhã
desta 2ª feira (23.mar.2020) mostra que 35% dos entrevistados aprovam a gestão
do presidente Jair Bolsonaro sobre a pandemia de coronavírus. Já o trabalho dos
governadores é aprovado por 54%. O Ministério da Saúde também é mais bem
avaliado que o chefe do Executivo: 55% aprovam o trabalho da pasta.
O
Datafolha entrevistou 1.558 pessoas por telefone nos dias 18 a 20 de março. O
resultado, com margem de erro é de 3 pontos percentuais.
A gestão de Bolsonaro na
crise é considerada regular por 26% dos entrevistados e reprovada (considerada
ruim ou péssima) por 33%. Os percentuais se assemelham aos de pesquisas de
aprovação do desempenho do presidente em geral.
O levantamento também
aponta que 15% dos eleitores de Bolsonaro disseram se arrepender de ter votado
nele em 2018. O índice sobe para 49% entre os eleitores que votaram no
presidente, mas reprovam sua atuação na crise.
A 1ª parte da
pesquisa foi divulgada no domingo (22.mar.2020) e mostrava que
os brasileiros estão assustados com a pandemia de coronavírus e que a maioria
apoia as medidas drásticas que estão sendo adotadas no enfrentamento da doença.
O presidente Bolsonaro e os
governadores divergem sobre quais medidas devem ser tomadas. Enquanto os
líderes estaduais determinam medidas restritivas de isolamento, Bolsonaro minimiza o
problema e diz que os os chefes
estaduais estão “exterminando” vagas de emprego no
Brasil. Chegou a falar que se tratava de “histeria” propalada
pela mídia.
Frente a discordância com
os governadores, Bolsonaro busca se aproximar dos prefeitos. Neste domingo
(22.mar.2020), se reuniu com os
líderes municipais por video conferência e ouviu seus
pleitos. Em entrevista à TV Record disse
que está fazendo contato com os prefeitos porque “é lá que o povo vive”.
“Estamos
fazendo o contato direto com os prefeitos, porque é lá que o povo vive. E não
na fantasia de alguns governadores. Esse é o nosso trabalho. E acalmar a
população. Evitar que o pânico chegue no meio da população, porque as
consequências serão trágicas”,
afirmou.
Poder
360
