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| Além de Haddad e Boulos, assinam o manifesto ex-governadores e presidentes dos partidos de oposição. (Foto: AP Photo/Nelson Antoine) |
Ex-presidenciáveis e líderes de partidos de oposição lançaram
um manifesto pedindo a renúncia do presidente Jair Bolsonaro sob a
acusação de ser "um presidente da República irresponsável", que
agrava a crise do coronavírus pois
"comete crimes, frauda informações, mente e incentiva o caos".
"Deveria renunciar" diz o texto, assinado pelos
pelos ex-presidenciáveis Fernando Haddad (PT-SP), Ciro Gomes (PDT-CE) e
Guilherme Boulos (PSOL-SP) e pela candidata a vice de Haddad, Manuela Davila
(PCdoB). As informações são da jornalista Mônica Bergamo, publicadas em sua coluna no jornal Folha de S.Paulo.
Também endossam o documento Flávio Dino (PCdoB), governador
do Maranhão; os ex-governadores do Paraná, Roberto Requião (MDB-PR); do Rio
Grande do Sul, Tarso Genro; e os presidentes do PT, Gleisi Hoffmann, do PSB,
Carlos Siqueira, do PDT, Carlos Lupi, do PCB, Edmilson Costa, Juliano Medeiros,
do PSOL, Luciana Santos, do PCdoB.
O texto afirma
que "Jair Bolsonaro é o maior obstáculo à tomada de decisões urgentes para
reduzir a evolução do contágio, salvar vidas e garantir a renda das famílias, o
emprego e as empresas. Atenta contra a saúde pública, desconsiderando
determinações técnicas e as experiências de outros países.".
Em outro trecho,
afirma: “Bolsonaro não tem condições de seguir governando o Brasil e de
enfrentar essa crise, que compromete a saúde e a economia. Comete crimes,
frauda informações, mente e incentiva o caos, aproveitando-se do desespero da
população mais vulnerável. Precisamos de união e entendimento para enfrentar a
pandemia, não de um presidente que contraria as autoridades de Saúde Pública e
submete a vida de todos aos seus interesses políticos autoritários”.
E pede que o
presidente da República seja contido: "Basta! Bolsonaro é mais que um
problema político, tornou-se um problema de saúde pública. Falta a Bolsonaro
grandeza. Deveria renunciar, que seria o gesto menos custoso para permitir uma
saída democrática ao país. Ele precisa ser urgentemente contido e responder
pelos crimes que está cometendo contra nosso povo".
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