© SAÚDE é Vital A vacina contra a gripe é uma das principais armas para se prevenir da doença |
Não é porque acampanha de vacinação contra a gripeterminou
que já passou o tempo de se proteger dessa doença. Ainda assim, mais de 6
milhões de pessoas que pertencem aos chamados grupos prioritários seguem sem se
imunizar contra o vírus influenza em 2018. Isso equivale a 89% de cobertura da
população-alvo, abaixo dos 90% recomendados pela Organização Mundial da Saúde.
De acordo com o Ministério da
Saúde, gestantes e crianças são as
turmas que menos tomaram as vacinas nos postos de saúde, com cobertura de 76,4%
e 73,6%, respectivamente. Ao todo, 493 710 grávidas e 3,3 milhões de pequenos
entre 6 meses e 5 anos não receberam sua dose.
O último boletim epidemiológico do governo atesta
que 50,4 milhões de pessoas foram imunizadas. Desse total, 20,2 milhões são
idosos; 4,4 milhões, trabalhadores da saúde; 2,2 milhões, professores; 358,9
mil, puérperas (até 40 dias de pós-parto) e 643,3 mil, indígenas. Conforme o
balanço, em todos esses grupos se atingiu a meta de vacinação.
Desde o dia 25 de junho, os municípios que ainda
têm doses da vacina contra a gripe disponíveis estenderam a imunização também para crianças de 5 a 9 anos
e para adultos de 50 a 59 anos, conforme recomendação do governo
federal. Nesses dois grupos, já foram aplicadas 997 182 doses, sendo 411 474 em
crianças e 585 708 em adultos.
Variação de cobertura da vacina entre os estados
O Sudeste é a região com menor cobertura vacinal
contra a gripe até o momento – 84%. Em seguida estão o Norte, com 85%; o Sul,
com 90,3%; o Nordeste, com 94%; e o Centro-Oeste, com 99,1%.
Os estados com cobertura vacinal mais baixa contra
o vírus influenza são Roraima, com 66,7%, e Rio de Janeiro, com 75,6%.
Até o dia 6 de julho, foram registradas 4 226
pessoas com gripe em todo o país, com 745 mortes.
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