quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

Comer torradas queimadas é mais tóxico do que inalar fumaça de motores

© iStock (Foto ilustrativa) 

Uma equipe de pesquisadores norte-americana revelou que a forma mais saudável de torrar o pão consiste em deixá-lo atingir apenas uma tonalidade dourada.

Isso porque, ao torrar o pão até ter camadas mais escuras pode expor os indivíduos a mais poluição atmosférica do que se eles estivessem em uma estrada.

A equipe da Universidade do Texas, em Austin, nos Estados Unidos, apurou os perigos de queimar em excesso o pão e concluiu que os indivíduos devem deixar que o alimento atinja apenas um “tom semelhante ao ouro claro”.

Os especialistas concluíram também que assar e fritar alimentos é igualmente tóxico.

Porém, a investigadora Marina Vance revelou ao jornal britânico The Times que a equipe ficou chocada ao constatar o impacto nocivo das torradeiras. Foi apurado que esses eletrodomésticos emanam partículas tóxicas para atmosfera quando se encontram ligados.

“Quando fazemos uma torrada, aquele aparelho começa a aquecer os detritos e sugeira presentes na torradeira e que ainda inclui óleos”.

“Ao acrescentarmos o pão – a torradeira vai emitir para o ar uma variedade perigosa de elementos”, revelou Vance. “Descobrimos por exemplo o etanol, um produto derivado da levedura”.

“Quando resquícios ou migalhas do pão entram em contato com o quente, muitas vezes vemos fumaça saindo da torradeira – essa fumaça está repleta de partículas”.

“Partículas essas que são consideradas tóxicas e nada saudáveis, sendo comparadas até aos níveis comuns de poluição a que estamos expostos nas estradas ou ruas das grandes cidades”. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) a poluição atmosférica não deve conter mais de 25 microgramas de partículas finas.

Esta pesquisa inédita concluiu que, quando o pão atinge uma tonalidade de castanho dourado, a concentração de partículas no ar circundante atinge os 300 e 400 microgramas por metro cúbico.

Já quando o pão fica castanho escuro, as partículas sobem para perigosos três a quatro mil microgramas por metro cúbico, ou seja 150 vezes mais do que o limite referido pela OMS.

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