sexta-feira, 3 de julho de 2020

Bolsonaro convida Renato Feder para ser o quarto ministro da Educação de seu governo

Renato Feder é convidado para comandar o MEC - Foto: Divulgação
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) escolheu o atual secretário de Educação do Paraná, Renato Feder, para comandar o Ministério da Educação. Após a saída de Abraham Weintraub da pasta, há duas semanas, Bolsonaro já havia cogitado nomear Feder, e chegou a recebê-lo no Palácio do Planalto para uma conversa, mas na época o escolhido foi Carlos Decotelli. Entretanto, a saída de Decotelli dias após a sua nomeação, por inconsistências em seu currículo, abriu espaço novamente para Feder.

Após o encontro com Bolsonaro, no dia 23 de junho, Feder disse ao Globo que o presidente relatou esperar do MEC um apoio a estados e municípios no uso de tecnologia para aulas remotas e na retomada de atividades presenciais. Bolsonaro teria dito ainda sobre importância de articulação sobre o novo Fundeb, principal fundo de financiamento da educação.

Feder, que também é empresário, foi alvo de duas denúncias do Ministério Público sob acusação de sonegação fiscal que totaliza R$ 22 milhões. O secretátio foi denunciado tanto pelo MP do Rio como pelo MP de São Paulo porque a empresa da qual é sócio, a Multilaser, não teria recolhido os valores devidos de ICMS para os cofres públicos desses estados.


Apesar de ter sido rejeitado no início, Feder é um nome que agrada a ala militar, um dos principais alicerces do governo Bolsonaro. Ele é defensor do modelo de escolas cívico-militares, bandeira defendida pelo presidente desde o início da sua gestão.


O cargo que pode ser ocupado Feder já foi, durante o governo Bolsonaro, de Ricardo Velez, Abraham Weintraub e Carlos Alberto Decotelli. Com informações do Extra.

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