Brasil registra 1.845 casos de sarampo em 2019, em 88 cidades de 11 estados. Rio Grande do Norte tem 1 caso confirmado — Foto: Reprodução/TV TEM |
A Secretaria Estadual de Saúde Pública
do RN (Sesap) já iniciou a vacinação contra o sarampo de todas as crianças de seis meses a 1 ano. A
recomendação para que todas as crianças nessa faixa etária sejam vacinadas é do
Ministério da Saúde. Dados divulgados nesta terça (20) apontam que o Brasil
registra 1.845 casos de sarampo em 2019, em 88 cidades de 11 estados. O Rio
Grande do Norte tem 1 caso confirmado.
Em nota, a Sesap informou que "as doses específicas
para esta população alvo ainda serão entregues pelo Ministério da Saúde, mas as
atividades vão começar utilizando o estoque estadual atual".
O sarampo é uma doença extremamente contagiosa causada
por um vírus do gênero Morbillivirus, da família Paramyxoviridae. A transmissão
pode ocorrer por meio da fala, tosse e/ou espirro. O quadro de infecção pode
ser grave, com complicações principalmente em crianças desnutridas ou com
sistema imunológico debilitado.
No dia 26 de julho foi confirmado um caso de sarampo em um rapaz que
mora em Natal, mas viajou para São Paulo. Já no dia 13 de agosto
exames iniciais confirmaram um caso de sarampo em uma criança de
1 ano e seis meses moradora de Tibau do Sul. A Sesap
aguarda o resultado de um exame realizado em SP para confirmar este caso.
Nova
recomendação
O Ministério da Saúde divulgou
uma nova recomendação: todas as crianças de 6 meses a 11 meses e 29 dias devem
receber uma dose adicional, a chamada “dose zero”. A recomendação vale para
todo o país, e deve alcançar 1,4 milhão de crianças. O ministério ressalta que
essa dose não substitui ou elimina a necessidade de tomar as demais que
integram o calendário nacional de vacinação.
Antes, o reforço era indicado
somente para aquelas que fossem viajar para municípios com surto da doença no
país. De acordo com o ministério, o grupo formado pelas crianças menores de 1
ano é o mais afetado pela doença.
São Paulo
e a disseminação
O Ministério da Saúde apontou
ainda que houve uma dinâmica de disseminação dos casos a partir de São Paulo,
estado com o maior número de casos. Entre as semanas epidemiológicas de 21 a
32, que concentra o período com a explosão dos casos, o fluxo mostra relação
com a incidência em SP (veja abaixo).
G1
RN