Trinta e cinco agentes participam da operação — Foto: PF/Divulgação |
A operação é resultado de cinco investigações que tramitaram na delegacia especializada em crimes cibernéticos. Uma delas foi desdobramento da Operação Trojan deflagrada nos Estados Unidos em 2017, resultado de uma ação coordenada do FBI com a Força-Tarefa Internacional de Combate a Crimes contra Crianças.
Nessas investigações,
os policiais descobriram que usuários de vários países estavam disseminando
pornografia infantil por meio de um programa que permite a criação de uma rede
privada de compartilhamento direto de dados. Com a Storage, a PF apurou que, em
um dos inquéritos que compôs o acervo da operação, as imagens de nudez juvenil
estavam sendo obtidas por meio de dissimulações e ameaças pelo Skype.
"Os investigados
estabeleciam uma relação de confiança com as vítimas e as induziam a produzirem
fotos e vídeos com conteúdo sexual. Depois, sob ameaça de divulgação dos
arquivos, promoviam extorsões financeiras ou exigiam a produção de mais
conteúdos similares", diz a PF.
Os alvos da operação
desta quinta-feira (4) poderão responder por crimes previstos no Estatuto da
Criança e do Adolescente, que preveem pena de até oito anos de reclusão.
G1 RN