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Em alguns casos bem mais
raros, no entanto, um AVC pode ser provocado por um hábito bastante simples,
relacionado ao relaxamento e alívio do estresse: estalar o pescoço.
Apesar de soar como lenda
urbana, existe, sim, uma relação entre
movimentos no pescoço e AVC, segundo neurologistas colaboradores do
site médico WebMD.
AVC
após estalar o pescoço: por que acontece?
De
uma forma geral, um movimento no pescoço não resulta em força suficiente para
causar um rompimento dos vasos sanguíneos, o que provavelmente causa o AVC.
Porém, em alguns casos, o
fator genético pode tornar os vasos sanguíneos um pouco mais frágeis ou o
tecido conjuntivo um pouco mais flexível, explica Doojin Kim, do Centro Médico
da Universidade da Califórnia em Los Angeles (Estados Unidos).
O
risco de estalar o pescoço e ter um AVC não é totalmente compreendido, diz
Steven Messe, professor de neurologia da Universidade da Pensilvânia (EUA).
Neste processo, segundo
ele, as artérias vertebrais podem colidir com os ossos da coluna vertebral do
pescoço e a pessoa pode acabar bloqueando essa artéria no momento do estalo.
A
American Heart Association também aponta que é necessário coletar mais
evidências científicas para comprovar essa relação, mas relata que a
dissecção arterial pode causar AVC isquêmico caso se formem coágulos
na região depois de um trauma no pescoço e eles provoquem, posteriormente,
bloqueio dos vasos sanguíneos no cérebro.
Movimentos súbitos de
hiperextensão e rotação do pescoço podem resultar em disseção das artérias
cervicais, e esse ferimento nas artérias que passam pelo pescoço leva à
necessidade de reparação: o corpo forma um coágulo para curá-lo e, em alguns
casos, esse coágulo segue o fluxo sanguíneo até o cérebro, onde entope o vaso.
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