© Reprodução |
O novo modelo de contribuição previdenciária proposto pelo
governo vai promover redução de alíquotas para aproximadamente 20 milhões de
trabalhadores, afirmou nesta quarta-feira (20) o diretor de programa da
secretaria especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Felipe
Portela.
Ele
não informou qual o número de trabalhadores que poderá pagar mais após a
implementação das novas alíquotas.
Atualmente, os
contribuintes da iniciativa privada pagam alíquotas fixas de 8%, 9% ou 11%
sobre o rendimento, a depender da faixa salarial.
Pela proposta, cada
trabalhador passará a contribuir com uma alíquota efetiva que corresponde
exatamente a seu salário. Ou seja, a contribuição terá uma progressão gradativa
dentro de cada faixa salarial.
Quem ganha até um salário
mínimo, contribuirá com 7,5%. Entre R$ 998,01 e R$ 2.000,00, a taxa será
graduada entre 7,5% e 8,25%. Entre 2.000,01 e 3.000,00, a alíquota irá variar
de 8,25% a 9,5%. No caso dos salários de R$ 3.000,00 e R$ 5.839,45 (teto do
INSS), oscilará entre R$ 9,5% e 11,68%.
Para os servidores
públicos, as alíquotas serão as mesmas do setor privado até o teto do INSS.
Salários mais altos que o teto sofrerão cobranças mais altas.
São elas: de 11,68% a
12,86% para os salários de R$ 5.839,46 a R$ 10.000,00; de 12,86% a 14,68%, até
20.000,00; de 14,68% a 16,79%, até 39.000,00; mais de 16,79%, podendo alcançar
22% para os que ganham mais que R$ 39.000,00. Com informações da Folhapress.