© Pedro Ventura/Agência Brasília/Divulgação Empresa é responsável pela distribuição do GLP |
A Petrobras informou nesta
terça-feira, 19, que assinou com a Copagaz e a Nacional Gás Butano um contrato
para a venda da totalidade da sua participação na distribuidora de gás
liquefeito de petróleo Liquigás, por 3,7
bilhões de reais. A transação prevê ainda o investimento da controladora do Itaú, a Itaúsa, na Copagaz. O
investimento será de aproximadamente 1,4 bilhão de reais, e que passará a deter
49% do capital da distribuidora.
A
negociação da unidade de gás, uma subsidiária integral da Petrobras que atua no
engarrafamento, distribuição e comercialização de gás liquefeito de petróleo
(GLP), acontece em meio a um plano bilionário de venda de ativos da petroleira
estatal, que busca focar suas atividades na exploração de águas profundas.
A
Liquigás conta com 23 centros operativos, 19 depósitos, uma base de armazenagem
e carregamento rodoferroviário e uma rede de aproximadamente 4.800 revendedores
autorizados, tendo cerca de 21,4% de participação de mercado. Já a Copagaz
distribui GLP para cerca de 1.800 municípios, localizados em 18 estados
brasileiros e no Distrito Federal, sendo a quinta maior empresa do setor no
país, segundo a Petrobras.
O
fechamento da transação ainda está sujeito ao cumprimento de condições
precedentes, dentre elas a aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa
Econômica (Cade). Um acordo fechado com a Ultrapar no fim de 2016 foi
bloqueado pelo órgão em fevereiro do ano passado. Na ocasião, a instituição
defendeu que a operação “traria muitos riscos concorrenciais”, uma vez que a
Ultragaz, da Ultrapar, e a Liquigás concentrariam uma grande fatia do mercado
total de gás em botijões.
O
processo de venda da Liquigás foi iniciado ainda em abril, e no final de agosto
a Petrobras já havia informado que Itaúsa, Copagaz e Nacional Gás Butano tinham
feito a melhor oferta, mas sem detalhar.
Com Reuters e Estadão
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